Os drones estão cada vez mais comuns na sociedade brasileira, seja para o monitoramento de áreas agropecuárias, filmagem de pequenos e grandes eventos, uso das forças armadas do Brasil, para a segurança da população, ou para a distribuição de encomendas. A procura por drones aumentou significativamente nos últimos anos por consequência de sua praticidade e diversas aplicações tanto pessoais como profissionais.
Existem milhares de tipos de drones, com 4, 6, ou até mesmo 8 hélices, cada um desempenhando sua função. Atualmente no Brasil a evolução dessa área acontece gradualmente, seja no ramo militar, comercial, agropecuário ou para uso particular. Contudo, no mundo inteiro o mercado de drones cresce cada vez mais, tendo uma projeção de crescimento de 13,8% ao ano até 2025, representando uma arrecadação de U$ 43 bilhões no ano de 2025.
Os drones são ferramentas que podem resolver os mais diversos tipos de problemas, principalmente os que não podem ser solucionados em solo. Por exemplo, a polícia de Santa Catarina vai começar a usar drones para monitorar suas rodovias para multar os “apressadinhos” no trânsito. O intuito de usar drones para o monitoramento dessas rodovias é para prevenção de futuros acidentes, proporcionando uma segurança maior aos usuários que transitam pelas rodovias.
Nas últimas semanas, ocorreu um enorme deslizamento na cidade de Petrópolis, no estado do Rio de Janeiro, várias pessoas perderam suas casas e também ficaram soterradas por conta do alto volume de lama. Uma das formas que os bombeiros pensaram em procurar por pessoas desaparecidas foi a utilização de drones para as buscas em locais estratégicos. Segundo os oficiais dos bombeiros, os drones conseguem chegar em locais que a equipe terrestre não consegue e com a imagem em alta resolução conseguem saber se ali pode ter uma residência ou até fragmentos de pertences pessoais e assim, possivelmente, pessoas desaparecidas.
A entrega de encomendas realizadas por drones já é algo muito idealizado em todo o mundo e que está crescendo cada vez mais. O e-commerce e os aplicativos de comida cresceram muito durante o período da pandemia, sendo que o e-commerce teve crescimento de 20,56% no mês de janeiro deste ano, 20022, comparado ao mesmo período doano passado. Esse crescimento alavancou o número de entregas e uma das soluções foi o uso de drones.
Nos Estados Unidos, diversas empresas já investiram nesse mercado, como a Google, Amazon e iFood, realizando entregas de diversos produtos, desde comida, a itens pessoais. Além disso, diversos outros lugares utilizam a tecnologia, como por exemplo, em Gana onde foi utilizado drones para a distribuição de vacinas em lugares remotos. No Brasil, o serviço de entregas ainda está nos primeiros passos de seu desenvolvimento.
Recentemente a ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil) permitiu que o iFood realizasse testes de entregas por drones. A cidade escolhida para o teste foi Aracaju e Barra dos Coqueiros em Sergipe.
Como funciona o drone do Ifood?
- Sua capacidade máxima é de 2 kg de carga;
- Ele voa a até 40 km/h;
- Seu voo é orientado por um GPS
- Pode alcançar até 60 metros de altura, o equivalente a um prédio de 20 andares!
Essa implementação serve para que haja uma redução de até 70% do tempo total de entrega.
O mercado de drones do Brasil é o maior da América do Sul, possuindo um faturamento em torno de R$370 milhões, porém ainda é um mercado novo e que tem muito a ser desenvolvido. Em outros países o uso de drones é mais comum, mas o processo até que as autoridades brasileiras regularizem a cerca dos drones, há uma demora, pois deve-se levar em conta a adaptação dos profissionais e também a burocracia brasileira. Então, pode-se esperar que cada vez mais veremos essa tecnologia em nossas vidas.
Chegou até aqui? Que legal que você gostou do nosso conteúdo! Quer continuar recebendo nossos artigos e ficar por dentro das últimas novidades sobre eletrônicas? Inscreva-se em nossa newsletter e seja o primeiro a saber sobre nossos novos blogs.